Quando falamos em vacina, todos logo imaginamos uma agulha furando nosso braço. Porém nesta ultima sexta-feira um estudo realizado no Centro Médico da Universidade de Chicago e da Universidade Duke, foi divulgado na revista científica Science Advances.
O estudo aponta que outra forma de imunização e sem muitos efeitos colaterais, as pesquisas analisaram uma nova base para a vacina o uso de nanofibras peptídicas que são de montagem automática marcadas com antígeneos, que vão preparar o sistema imunológico para uma possível invasão.
As nanofibras são capazes de produzir glóbulos brancos, célula T. A composição não contém o uso de adjuvantes adicionais, os quais causam inflamações em algumas pessoas, o que se associa a efeitos colaterais. Alguns efeitos colaterais comuns são febre baixa e dor no local da aplicação.
A vacina também foi testada por intranasal e o teste teve uma forte resposta, os cientistas ressaltam que além da redução dos riscos de reações no paciente, as vacinas não precisam ser resfriadas.
Outro ponto positivo é a eliminação de agulhas, um fato importante, pois devido a agulha muitas pessoas não querem vacinadas.
As agulhas podem trazer um efeito vasovagal, fazendo com que as pessoas desmaiem quando são vacinadas. No entanto, a eliminação de agulhas pode ajudar na vacinação de mais pessoas, fazendo com que as pessoas procurem mais a vacinação.
As vacinas contra a COVID-19, estão em teste, mais de 20 delas, no entanto, todas contém a agulha em sua aplicação.
Os autores do estudo ressaltam que a vacina pode ser promissora também contra a COVID-19. Além da aplicação via intranasal, eles apontam também a administração sublingual de vacinas.
A professora Anita Chong, da Universidade de Chicago diz que aplicação nasal torna-se uma forma mais confortável para as pessoas, podendo gerar uma forte resposta imunológica diretamente nos pulmões e nos tecidos da mucosa.
Fonte: R7